As disciplinas de Artes, Educação Física, Filosofia, Sociologia e L.E.M correm risco de ter aulas reduzidas em escolas Estaduais do Paraná.

Mensagem do Paraná: Companheir@s, ontem (23/08) tivemos reunião do NESEF para fazer uma análise de conjuntura pós divulgação do índices do IDEB e do posicionamento da superintendente na RPC. Tudo indica que a coisa ficará feia para nossas disciplinas, pois cogita-se que a SEED (superintendência) enviará ao CEE até o mês 09/12 uma proposta única de matriz curricular a ser implementada em todas as escolas de ensino médio. Para isso algumas disciplinas seriam reduzidas a uma aula semanal na matriz curricular.

Segundo especulações a proposta irá reduzir para uma aula semanal as disciplinas de Arte, Educação Física, Filosofia, Sociologia e LEM. E, aumentará o número de aulas de português e matemática.
Creio que precisamos articular junto a APP-Sindicato novamente os coletivos de Filoso
fia e Sociologia.
Não podemos fazer uma luta corporativista em torno somente da filosofia e da sociologia, precisamos mobilizar também os professores das demais disciplinas que correm o mesmo risco.
A estratégia de aprovar em assembléia um moção pela não redução de aulas parece ser boa, mas precisamos aliar a isto a ampliação da matriz curricular para ao menos 29 aulas semanais (como ocorre no CEP e no Colégios da PM). Com isso não entramos em choque com professores de português e matemática que certamente apoiam a decisão da SEED.
Outra ação deverá ser junto ao CEE que irá discutir a questão em setembro . A estratégia da SEED via CEE é uma tentativa de desviar o foco para o CCE que, como sabemos, acatará a proposta da seed tendo em vista a resolução do curso de formação de docentes votada no início do ano.
Outra alternativa e mobilizar as representações de estudantes no Paraná - seja do ensino médio e das graduações - Precisamos saber quem tem contato com a UPE para mobilizá-los o mais rápido possível.
Vamos nos mobilizar.

Ass: Ademir

Acreditamos que reduzir o número das aulas de determinadas disciplinas não resolverá o problema da precarização do ensino. É fato que um conjunto de fatores estimulam a deficiência de aprendizado dos estudantes e tais problemas só podem ser solucionados com investimento na educação pública. Não adianta tapar o sol com a peneira criando cursos como o PARFOR que formam professores em dois anos ou querer reduzir disciplinas a favor de outras, lembrando que todas as disciplinas são importantes para a formação do individuo, profissionalmente e socialmente.

Defendemos, alunos da filosofia da UEM, que os estudantes, profissionais e simpatizante da luta dos professores contra a redução das aulas das disciplinas citadas fiquem atento a data de divulgação da próxima reunião do núcleo de maringá, para que possamos discutir e pensar em uma possivel ação prática.