segunda-feira, 23 de abril de 2012

Centro Acadêmico de Filosofia tem sua janela arrombada...

Mais uma vez nos deparamos com lamentável situação no espaço físico do Centro Acadêmico de Filosofia (CAFIL). Na manhã desta segunda-feira (23/04) encontramos o espaço físico dos estudantes de filosofia com a janela encostada e com a madeira, utilizada como tranca, quebrada, o que pressupõe que forçaram a janela até que isso ocorresse. Além desta lamentável situação, encontramos vários papéis rasgados, maço de cigarro jogado no chão, garrafa com bituca de cigarro apagada e muita sujeira.
Ainda não constatamos o sumiço de nenhum pertence dos estudantes de filosofia, mas pressupõe que utilizaram o espaço como ambiente para festa particular. Não se sabe quem tomou tal atitude, mas quem tiver qualquer informação sobre o/a responsável por tal desrespeito aos espaço físico dos estudantes de filosofia, entrar em contato com a direção do CAFIL.

Abraço a todos e todas!

UEM recebe Bonde da UPE e Caravana da UNE Brasil + 10

Nesta próxima quarta-feira (25/04) a UEM receberá duas entidades representativas dos estudantes, UPE e UNE. A presença do Bonde e da Caravana tem a finalidade de discutir assuntos relacionados a educação, meio ambiente, cultura entre outros. Abaixo segue a programação do evento:

Participem e contribuam com a discussão...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Fique ligado... ( ausência nas aulas da graduação por problema de saúde ou maternidade)

Caro Aluno:

Em caso de impossibilidade de comparecimento às aulas do seu curso de graduação, por motivos de saúde ou licença maternidade, necessário se faz a devida comunicação a esta Diretoria para que seus direitos sejam garantidos e não ocorra a reprovação por faltas em alguma disciplina. A norma que regulamenta este benefício é a Resolução nº 094/1995-CEP, que pode ser acessada na página da Pró-Reitoria de Ensino (PEN), no endereço www.pen.uem.br, bem como todas as demais referentes à graduação.
Pedimos que atente-se a esta questão, pois é muito comum ocorrer casos em que alunos perdem esse direito quando protocolizam fora de prazo o pedido e não cumprem as determinações da regulamentação.
Por isso, sugerimos observar o que segue:

1º) deixe alguém de sua família ou algum conhecido ciente da necessidade de comunicação de algum afastamento seu, pois você pode estar impossibilitado na ocasião;
2º) o afastamento deve ser solicitado com a juntada de um Laudo Médico (não pode outro profissional que não seja um Médico). Você pode imprimir o formulário diretamente no site www.daa.uem.br/arquivos (laudo.pdf);
3º) o prazo para protocolo é de 5 dias úteis após o início do afastamento determinado pelo Médico. Após esse período, será contada a data do protocolo;
4º) o período mínimo de afastamento deve ser de 15 dias e no máximo 60. Para as gestantes, esse prazo sobe para 90 dias. No caso de extrapolar esses prazos, você poderá solicitar o trancamento especial de matrícula, independentemente da série de enquadramento. O trancamento especial pode ser solicitado a partir de 30 dias de afastamento;
5º) no período de afastamento você desenvolverá as atividades acadêmicas em sua casa, através de plano de estudos elaborado pelo docente responsável pela disciplina/turma.

Atenciosamente,

Elisiário Ribeiro Junior,
DIRETOR - DAA/UEM. 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

QUEREMOS A VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR.



“Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra como é duro o reconhecimento do trabalho de educar, mesmo difícil e necessário, permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Vale lembrar que, apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte dos profissionais da educação continuam apaixonados pela sua profissão.
“Se a educação, sozinha, não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.”
(Paulo Freire)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Estudantes de filosofia criticam os critérios meritocráticos para iniciação científica e exigem a retomada dos antigos critérios em prol da democratização da oportunidade a iniciação a pesquisa.


O Centro Acadêmico de Filosofia, vem através deste, mostrar repúdio aos critérios meritocráticos para iniciação científica na UEM e exigir que os critérios, estabelecidos antes da mudança, no ano de 2009, sejam retomados.
Acreditamos que, os atuais critérios para iniciação cientifica na UEM tornaram-se anti-democráticos quando estabelece que, apenas, alunos que possuem, no mínimo, 3 reprovações durante toda a graduação estará apto a iniciar-se a pesquisa. Vale lembrar que, se o aluno cumpriu as disciplinas reprovadas, mesmo assim, não poderá fazer pesquisa, pois fica registrado "eternamente" as reprovações em currículo. Assim, esses estudantes, capacitados a fazer pesquisas e impedidos pela burocratização dos critérios meritocráticos, acabam fazendo pesquisa informalmente.
Defendemos que as iniciações científicas com bolsa, possam ter algum critério mais rigoroso, desde que não há bolsas para todo mundo, mas em relação a pesquisa sem bolsa, defendemos a desburocratização, pois, a iniciação a pesquisa é um direito de todos os interessados, independente das condições curriculares do aluno. A universidade é um local de aprendizado e não de definir capacitados e incapacitados. Todos devem estar aptos a participar dos programas oferecidos pela universidade, independente das condições particulares de cada um, e incentivar é a finalidade da instituição de ensino, assim como, motivar o estudante a buscar o conhecimento.
Vale lembrar que, os critérios estabelecidos para que o estudante consiga iniciar-se na pesquisa científica é um critério interno em nossa universidade e mudar essa realidade depende da pressão que, nós, estudantes, faremos para que isso aconteça. Por isso, convidamos a todos os estudantes e Centros Acadêmicos a se manifestarem em prol do fim dos critérios meritocráticos para a iniciação científica na UEM, a fim de democratizar oportunidades. Queremos tirar nossos estudantes da clandestinidade, e dar oportunidade para que consigam participar do programa de pesquisa formalmente, o que irá contribuir muito para sua carreira profissional.
O estudante não deve ser tratado como um incompetente, para isso, é necessário que nossa universidade reavalie a burocratização ao qual submeteu a pesquisa, e que estabeleça critérios mais justos a todos os estudantes. Dar oportunidade aos estudantes não significa sucatear a pesquisa, vale lembrar que, para toda a pesquisa tem um professor que acompanha seu desenvolvimento. Agora, o que não dá é aceitar essa divisão de classes estabelecida pela nossa universidade, onde, de um lado teremos os estudantes iluminados pesquisadores e do outro lado, os que vivem na marginalidade, pesquisando informalmente.
Centro Acadêmico de Filosofia
Entre em contato conosco, vamos juntos nos mobilizar em prol dos estudantes da UEM.

Dia 24 de Abril sai a contraproposta do Governo do Estado a respeito do reajuste salarial dos funcionários.

Não é cena inédita episódios como o do corte da verba da educação, destinada as IES. A atual gestão do Governo do Estado do Paraná (Beto Richa – PSDB) adotou essa política de privatização ao tirar dinheiro das IES pública. Atitude que tem contribuido para o sucateamento da educação superior, que caminha para o que aconteceu com o ensino básico. Assim, podemos dizer a respeito de um sucateamento de nível nacional, que vem acontecendo à longa data.
Se a nossa bandeira de luta é “uma educação de qualidade para o Brasil”, há por isso a necessidade de concentrarmos esforços para uma luta eficaz, para isso, faz-se necessária a união entre todos os estudantes da nossa e de outras universidades. Sem a união dos estudantes e sem articulação política, o que haverá, é um movimento desorganizado e disperso, que contribuirá para que a condição das IES não só permaneça, mas que se agrave ainda mais.
 Vale lembrar que o movimento estudantil da UEM encontra-se enfraquecido, diante episódios de segregação. Insatisfeitos com as pichações na universidade, com episódios como queima de pneus nos portões da UEM ou pichações nos Centros Acadêmicos que visam ofender os estudantes de determinados cursos, muitos alunos tem demonizado o movimento estudantil. Vale lembrar que tais atitudes são reflexos da falta de consciência de "estudantes" que não respeitam a diversidade de opiniões e ideias presentes em nossa universidade, que com atitudes fascistas, visam reprimir os que pensam diferente deles, excluindo qualquer possibilidade de discussão, visando um afronte imediato.
Agora, que professores e funcionários tentam se unir aos estudantes na busca de soluções para os problemas da universidade, o que se vê, é estudante torcendo o nariz quando ouve o nome “movimento estudantil”. E mesmo o forte indicativo de greve dos professores ter gerado um clima de medo e incerteza em toda a universidade, os estudantes, como um todo, se omitiram da participação de tais discussões. Mas como questão de informe, vale esclarecer que o governo enrolou as categorias, funcionários e professores, quanto à resposta prometida para reajustes salariais. Mesmo com contrapropostas insatisfatórias, foi decidido em assembleia que os professores acatariam tais propostas, de um reajuste parcelado em 4 anos. Mesmo com os funcionários contra a proposta feita pelo governo, e com a possível dificuldade de receber parte do acordo de reajuste, devido a manobra política do governo do Estado para manipular os docentes nas próximas eleições, decidiram por se ausentar da luta por salários mais dignos. Mesmo com os docentes acatando as propostas, os funcionários continuarão a luta, assim como os estudantes que não tiveram nenhuma reivindicação atendida, desde a promessa feita pelo governo do Estado durante a ocupação da Reitoria no ano passado.
Os servidores têm até 24 de Abril para receberem a contraproposta do governo. Foi deliberado na assembleia dos estudantes dia 20 que seria entregue uma proposta ao reitor no dia 28 de Março e que será dado um prazo de 15 dias para se posicionar. A proposta diz respeito basicamente ao que o reitor já tinha se comprometido em fazer e até agora não fez, como também diz respeito à ratificação do reitor em cumprir realizações futuras no seu devido prazo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Entrevista com o Professor José Antônio Martins

EnEntrevista com o Prof. José Antônio Martins sobre o I Evento de Pesquisa na Graduação em Filosofia da UEM. Organizado pelo Centro Acadêmico de Filosofia (CAFIL) com apoio do departamento.

domingo, 1 de abril de 2012

CARTA-MANIFESTO DO COLETIVO DE SOCIOLOGIA E FILOSOFIA DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA

O acesso à educação de qualidade no Brasil tem sido um privilégio histórico de uma parcela muito pequena da população brasileira. Não é recente em nossa história a presença das classes populares nas carteiras das salas de aula. Contudo, a lógica ainda predominante na sociedade capitalista em que vivemos é: existem uns que nascem para pensar, e aí mandar, com formação escolar ampla (de suposta qualidade), e outros para trabalhar, e então obedecer, com acesso à educação precária. Esta divisão não pode continuar.