quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sobre as bolsas oferecidas pela UEM.

R E S O L U Ç Ã O  N°  091/2010-CAD


 CERTIDÃO
   Certifico que a presente resolução foi afixada em local de costume, nesta Reitoria, no dia  29/4/2010 .


Isac Ferreira Lopes,
Secretário.

Dispõe sobre as bolsas oferecidas pela Instituição para o ano letivo de 2010.

NOTA DE REPÚDIO DO CENTRO ACADÊMICO DE FILOSOFIA (CAFIL) A SUSPENSÃO DAS BOLSAS-TRABALHO DA UEM.

Com a posse do novo governador, Beto Richa (PSDB), a verba que era destinada a UEM, para sua manutenção, sofreu um corte de 38%. O dinheiro que vem do Governo do Estado, antes de ser distribuído aos diversos setores da universidade, passa pelo CAD (Conselho Administrativo). O CAD, composto pelos chefes de centro, representante dos funcionários, representante dos estudantes (indicado pelo DCE), Reitor ou Vice-Reitora, decide o destino da verba dentro da UEM. Além de serem responsáveis pela distribuição do dinheiro que vem a universidade, os representantes do CAD recebem um incentivo (bolsa) para comparecerem assiduamente as reuniões.
Como a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, a busca desesperada pelo corte de gastos dentro da UEM levou ao CAD a discussão de optar pela suspensão das bolsas-trabalho aos estudantes da UEM e, ao que tudo indica, será acatada, desde que já rola boatos de que há estudantes dispensados das atividades e que o restante terá seus contratos suspensos no dia 31 de Janeiro. Há, ao todo, 436 bolsista que participam do programa de bolsas-trabalho.
As informações a respeito do corte das bolsas-trabalho foram passadas através dos estudantes que, atentos aos boatos, ligaram na DCT (setor responsável pelas contratações dos bolsistas) que confirmou lamentável situação. O descontentamento é geral, principalmente por aqueles que necessitam da bolsa-trabalho. Nós, do Centro Acadêmico de Filosofia, CAFIL, entendemos a critica as bolsas-trabalho, e compartilhamos da ideia de que não possuem um caráter assistencialista, ao fato desses estudantes serem apenas mão de obra barata, utilizada para suprir o déficit de funcionários da UEM. Mesmo compartilhando desta critica, compreendemos a importância dessas bolsas para aqueles que não possuem incentivo algum a permanência durante seus estudos. Por isso somos contra o corte das bolsas-trabalho. Se houver alguma mudança, que seja para que essas bolsas sejam revertidas em bolsas permanências, não anuladas.
O CAFIL não será omisso diante desse desrespeito aos direitos dos estudantes da UEM, lembrando que, a Constituição Federal garante a assistência estudantil enquanto direitos e em seus 206º e 207º trazem a seguinte redação:

Art.205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

                  I-  Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

Da mesma forma a LDB, sancionada em 1996, em seu artigo 3º reafirma o disposto na Constituição:

Art. 3º- O ensino deverá ser ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; (...)

Por isso o CAFIL entende que o Estado, na figura das Universidades Públicas, possui o dever de assegurar medidas que garantam a permanência dos alunos para que estes concluam os seus cursos. Assistência Estudantil não é um favor, é um direito, por isso defendemos que as bolsas-trabalho não sejam anuladas, mas revertidas em bolsas - permanência. E mais, entendemos a necessidade de se criar uma política de Assistência Estudantil que se paute na promoção de valores humanos, valorizando a formação, a prática social e principalmente que garanta a permanência e as condições necessárias para com que os acadêmicos concluam seus cursos.

Centro Acadêmico de Filosofia

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Nota de repúdio da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) ao projeto de lei que regulariza a profissão de "filósofo"

Prezados colegas:

Tramita no Congresso Nacional, em regime conclusivo, o projeto de lei nº 2533/11, elaborado pelo deputado Giovani Cherini (PDT/RS)* . Seu objetivo é regulamentar a profissão de filósofo no Brasil. Conforme a proposta do deputado Cherini, o dese...nvolvimento de projetos socioeconômicos regionais, setoriais ou globais deverão contar com a participação de filósofos devidamente registrados no Ministério do Trabalho. Estarão qualificados para o exercício da profissão todos aqueles que possuírem título de bacharel em filosofia, os diplomados “em cursos similares” no exterior, após terem seus diplomas revalidados, além de mestres e doutores não diplomados que exerçam a atividade há mais de cinco anos. O mencionado projeto de lei também assegura que a profissão de “filósofo” poderá ser exercida por membros titulares da Academia Brasileira de Filosofia e “aos por ela diplomados”. Para conferir a íntegra do projeto de lei, acesse:


Como representante da comunidade de pós-graduação dos cursos de filosofia no Brasil, a ANPOF vem manifestar seu repúdio a tal projeto.

Cursos de filosofia formam professores de filosofia, que podem ou não ser filósofos. Assim também, cursos de literatura formam professores de literatura, que podem ou não ser literatos. Finalmente, há filósofos e literatos sem titulação acadêmica. É tão absurdo exigir diplomação específica para alguém ser filósofo quanto seria exigir diplomação específica para alguém ser escritor. A filosofia não é e nem deve tornar-se competência exclusiva de um segmento qualquer, seja ele de natureza estamental, profissional ou ideológico.

Acima de tudo, causa-nos estranheza a prerrogativa que o projeto pretende dar à Academia Brasileira de Filosofia, que qualifica como filósofos João Avelange e Carlos Alberto Torres, capitão da seleção de futebol de 1970. Trata-se de uma associação absolutamente inexpressiva no que concerne aos estudos, projetos de pesquisa e ensino da filosofia em nível universitário. A despeito disso, o referido projeto quer transformar essa entidade na representante da filosofia e da “língua filosófica” nacionais” (artigo 7).

Por essas razões, endossamos o abaixo-assinado que circula na Internet contra o mencionado projeto, que pode ser acessado a partir do link que inserimos abaixo.

Cordialmente,

Vinicius de Figueiredo (Presidente da Diretoria da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia – ANPOF)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

I Encontro de Pesquisa da Graduação em Filosofia


Acontece nos dias 26 a 30 de março de 2012 o I Encontro de Pesquisa na Graduação em Filosofia. Dessa maneira o Centro Acadêmico de Filosofia juntamente com o apoio do Departamento de Filosofia pretende agregar o maior número de estudantes seja apresentando trabalhos ou prestigiando nosso evento,para isso contamos com a participação de todos. No blog mais especificamente nesse link:  http://tocadasofia.blogspot.com/p/i-evento-de-pesquisa-na-graduacao-de.html vocês encontrarão todas as informações necessárias para envio de trabalhos,ficha de inscrição e a taxa para a mesma.


                                                                                  
                                                                                          Diretoria de Comunicação - Cafil