O opressão da mulher não é algo classista. Vale lembrar que tanto mulheres burguesas quanto mulheres pobres sofrem desse mesmo mal, que é o machismo. Temos que entender que a questão da opressão é algo que perpassa o tempo, estando presente em diversas formas de sociedade. Entre os gregos, onde só os cidadãos livres, podiam participar da política, as mulheres, assim como, crianças e escravos, foram considerados incapaz de tais manifestações. Desta forma, podemos dizer que não se pode atribuir ao sistema capitalista a opressão das mulheres? Podemos atribuir a forma de constituição das sociedade a questão da opressão da mulher. O sistema capitalista reproduz o que foi afirmado lá atras. Reproduziu essa cultura machista dos primórdios. Cultura onde as mulheres sempre foram vistas como uma propriedade privada, e por isso outros, se veem no direito de humilha-las e violentá-las. A cultura machista coloca as mulheres como inferiores porque são donas de casa e não recebem salários, a cultura machista coloca as mulheres como inferiores aos homens dentro do mercado de trabalho, a cultura machista oprime a mulher rica e a mulher pobre, oprime a mulher branca e a mulher negra. Não dá para amenizar proporcionalmente afirmando, você é mais ou menos oprimida, por isso ou por aquilo, porque na verdade, somos todas oprimidas, desde sempre até hoje. Mas a luta contra a opressão das mulheres é a luta contra a opressão de todos, homens, homossexuais, crianças e etc. É a luta a favor da igualdade.
Se as pessoas não mudarem sua cultura, tão pouco a sociedade mudará.
No dia 09/06, estaremos disponibilizando papel e tinta para que os estudantes da filosofia possam confeccionar seus cartazes para participarem da marcha das vadias, que acontecerá no dia 10/06 em Maringá.
Horário para nos encontrarmos no CAFIL: 16h30min (Sábado)
Abraço.
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